16.4.15

parques, ciclovias e caminhadas (ONLY)

Ir a pé ao cabeleireiro da aldeia, a uma distância de 1 km [com o miúdo pela mão a parar a cada 30 segundos para mexer nisto e naquilo], pelos vistos não se usa. Parece mal. Pelo menos foi o que me disseram... Ou isso ou porque à semelhança de outras tradições e costumes o ir a pé aqui ou ali já foi declarado extinto [aquele Guaxinim do Pular a Cerca deve ter razão... devemos estar mesmo a perder a capacidade de andar] e, portanto, só sai à rua em dias de festa ou quando o doutor manda vir.

A propósito disto lembrei-me, novamente, das palavras de um dos meus professores de educação física em resposta aos nossos protestos e às queixas contra TÃO exagerados exercícios. Daqui a uns anos estão a pagar para fazer exercício[respondíamos com um sorriso benevolente... Mais uma daquelas coisas em que achamos que os adultos são uns cromos que perderam a capacidade de transcenderem-se e são apenas mais um entre muitos e na volta...] Pois, dito e feito. [paga lá a piscina para ver se o esqueleto não começa a dar de si, a perder pelas juntas, a ganhar ferrugem e a cair de podre com os anos]

Depois dei por mim a pensar se calhar é por isso que ainda não comprei a bicicleta. [Os pensamentos são mesmo como as cerejas] Também já não se usa... Tenho pensado seriamente nisso. Até já tinha a minha lista de prós e contras. Os prós ganham a olhos vistos, mas ainda assim resisto. Tenho medo de estar a empatar mais uns patacos. A ideia era fazer da bicicleta o veículo de excelência - para curtas distâncias, está claro - e não só de passeio no parque ou na ciclovia ao fim de semana e feriados... mas há que contar com as intempéries, o sobe e desce, as buzinadelas, a falta de estacionamento, os OOOOOlhaaaaaaareeeeeeesssss [medooooo]... Vou manter a ideia em banho-maria.



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