10.4.15

quando o interesse se converte em obrigação

Na escola primária as turmas teriam 15 alunos no máximo, os putos teriam música, artes plásticas ou visuais e desporto (a tal formação integral do indivíduo)... um horário mais reduzido de teóricas e menos horas na escola. Pois, mas para isso era preciso que os horários laborais acompanhassem... 

Os miúdos são natural e (muitas vezes) inconvenientes perguntadores e perspicazes aprendizes. Obrigam-nos a reaprender, a repensar, a re muita coisa... Então porque é que eles com o passar dos anos deixam de gostar da escola? 

Perdem essa capacidade inata de perguntar sobre tudo. Porque não vão obtendo respostas, porque os mandamos calar, porque isso não é para aqui chamado, porque não é disso que estamos a falar, porque agora não concentra-te mas é nisto que estou a tentar ensinar-te... Lá se foi a bonita teoria de respeitar os diferentes ritmos de aprendizagem por água abaixo.

Li algures que esta é uma das principais razões pelo desinteresse pela escola. E aí está o caldo entornado. Talvez seja por isso que o psicólogo Eduardo Sá defenda que não deviam aprender nem a ler, nem a escrever no Jardim de Infância... Eu concordo. Caso contrário, pode suprimir-se já o 1º ano e passam logo para o 2º ano.

Por falar em escola primária... Estamos a dialogar sobre qual será a melhor opção para o pequeno no que toca a percurso escolar. Quais são os fatores que mais pesam na vossa balança na hora de decidir por uma escola? 


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