30.6.15

a minha quota-parte de mãe-galinha

A mim ataca-me quando ele fica uma noite aqui ou ali... Não tenho problemas em deixá-lo durante o dia, mas à noite começa a dar-me aquele aperto no estômago... [O amor é visceral] Talvez porque sei que ele prefere a cama e a casa dele para dormir... Talvez porque sei que é uma criança que, quando fora de casa, dá guerra e não adormece facilmente... Talvez porque me preocupo com o descanso (ou a falta dele) de quem fica com ele... Talvez remorsos, peso na consciência (essas coisas de pais)... 

Tento que a minha quota-parte de mãe-galinha se fique por aí: pelo nervoso miudinho das noites fora de casa. Fora isso tento que seja uma criança independente, que não viva agarrado às saias da mãe (nem do pai), mas que saiba que estamos lá... Que tenha liberdade, que explore, que trave amizades, que pergunte, que resolva conflitos, que aprenda a gerir emoções, que cresça, que se fortaleça, que consolide a autoestima, que saiba dos perigos e das consequências e que tome decisões.

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