19.2.15

Minimizar o pandemónio matinal

Já é mau não ter ouvido o despertador (ou tê-lo ignorado), saltar da cama em sobressalto (quase tendo uma síncope cardíaca) e para ajudar à festa o pequeno monta um circo para vestir, pentear, tomar o pequeno-almoço, etc... Se há alguém por aí com filhos que nunca sofreu deste infortúnio matinal, por favor, partilhe connosco o segredo, as dicas.

Naturalmente, fomos percebendo que à medida que o pequeno ia crescendo tínhamos que ir adiantando o despertador, mas que mesmo assim às vezes não chega. (rsrsrsrsrs) Do nosso instinto natural de sobrevivência brotaram algumas estratégias para tentar minorar estes tumultuosos amanheceres:
  1. Preparar a roupa à frente dele e/ou com ele no dia anterior para evitar o matinal "não quero este, quero aquele".
  2. De manhã, abrir a janela para entrar luz natural e deixá-lo acordar por ele (é tem mau acordar... se falarmos com ele antes do tempo está o caldo entornado)
  3. Dar-lhe um carinhoso "bom dia" com um sorriso e um beijinho que transmitam alegria e boa disposição para enfrentar um novo dia
  4. Enquanto se veste, falar-lhe das aventuras e peripécias que o esperam no novo dia
  5. Para tentar quebrar a resistência ao pequeno-almoço, dizer-lhe que depois não vai conseguir acompanhar os amigos nas brincadeiras, que vai ficar cansado porque não tem energia, etc
Se estiver num dia não - que normalmente resultam de alterações nas rotinas, mas sobretudo nos horários (mea culpa), ou se sair com a clássica "não quero ir para a escolinha" aí temos duas vias: a racional e a motivacional (artilharia da pesada!). A abordagem na primeira é basicamente informá-lo de que o pai e a mãe tem de ir trabalhar porque, caso contrário, não há dinheiro. E para quê? Pois, não há dinheiro tão simplesmente como para por gasóleo no carro e ir ver os avós (de quem ele tanto gosta). Esta é usada quando a coisa parece que vai ficar feia, mas não está em estado colérico, ou seja, ainda consegue fazer uso da razão. Na segunda, é pegar em alguma coisa pela qual ele tenha interesse e dizer "anda lá, então não queres ir ver (as máquinas, a neve...) qualquer coisa que o faça mexer-se ao fim e ao cabo). Esta é usada quando está ensonado e choramingas pronto a iniciar uma birra. Não tem corrido mal, mas ainda há dias em que nada disto funciona. Aí apelamos à paciência e rezamos para poder dar-lhe a volta ainda a tempo de chegar ao trabalho a tempo.
 

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