11.6.15

o que andei a fazer: leitura

Que estranha cena descreves e que 
estranhos prisioneiros. São iguais a nós.
                                             Platão, República, Livro VII



A Caverna de José Saramago acabadinho de ler. Quando decidi começar a ler Saramago comecei logo com o Ensaio sobre a Cegueira - já foi há uns anitos. Comecei e deixei-o abandonado a um canto. Eu e o livro não estávamos em sintonia. Não foi o primeiro e, certamente não será o último. Mas depois lá voltei a ele e foi, deveras, o primeiro livro de Saramago que li. Depois de ler A Caverna acho que devia ter começado por aqui. Mas as coisas acontecem no tempo delas e não no nosso. (Era mais ou menos isto) Ler faz bem porque vemos que afinal as preocupações e inquietudes são comuns, banais... fazem parte da humana condição... não somos os únicos a pensar, sentir, viver assim. E que bom que é ler e pensar é pá é isso mesmo. Era mesmo essas palavras que procurava para descrever, verbalizar o que vejo, o que oiço, o que cheiro, o que provo, o que toco, o que sinto. 



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