18.11.16

# Ideias para não sucumbir: não procrastinar

Estive ausente do blog durante muito tempo, demasiado talvez. O curioso é que ao revisitar este post não consegui deixar de me rir. Na altura partilhei a "Lista de objetivos" - chamemos-lhe assim - a pensar que se tivesse que prestar contas publicamente dos meu sucessos ou fracassos, isso iria impedir-me de procrastinar. Mas não... O meu problema é que tentei fazer tudo ao mesmo tempo e comigo não resultou... Agora, voltei novamente a tentar, mas uma coisa de cada vez. Aos poucos irei partilhando as "experiências" às quais me tenho estado a submeter.

Está na moda falar de procrastinação e de como, primeiro, temos de ter consciência de que estamos a procrastinar e, segundo, temos que criar mecanismos para a ultrapassar. Em linhas muito gerais a procrastinação consiste em adiar um trabalho, uma tarefa, uma ação, uma decisão ao limite [e o limite pode ser a vida inteira]. A propósito recomendo vivamente que vejam esta Ted Talk. Achei fantástico o facto Tim Urban abordar o tema com tanto humor. Senti-me um verdadeiro master procrastinator.

Para combater a procrastinação, os especialistas sugerem que comecemos por sermos donos da nossa vida, do nosso tempo. O que pressupõe: 

1. ser seletivo nas escolhas e estabelecer prioridades


2. ter um sistema de organização e gestão do tempo e cumpri-lo


Mas a dada altura tudo isto me pareceu demasiado mecânico e rigoroso e, na verdade, impossível de cumprir à risca... Ter algum método e organização sim, concordo. Mas ser suficientemente flexível para ajustar o método ao momento, sem ficar com sensação de culpa, nem de remorsos. 

O grande problema é que me impus demasiadas metas e depois quando comecei a falhar uma e outra e outra o efeito é perverso porque fui assimilando que talvez nunca consiga concretizar nada daquilo a que me proponho, e isso é terrível! Por isso, desta vez, não estabeleci metas demasiado ambiciosas. Mas ainda não desisti e acho que esse é o caminho.

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